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David S. Moran

IM EN ANI LI MI LI? (Se não eu por mim, quem por mim?) 

Hoje Israel todo está de luto. Há justamente um ano que sofreu o maior e mais covarde ataque, partindo da Faixa de Gaza, por ativistas da organização terrorista Hamas. Estes numa selvageria entraram no território israelense e assassinaram a sangue frio 1200 crianças, mulheres, homens, idosos apenas por serem israelenses e judeus. Aliás, mataram alguns árabes que trabalharam com judeus pensando que o eram. Com este ataque mudaram o Oriente Médio.


Do mundo todo vieram notas de solidariedade a Israel e repúdio ao ataque da Hamas. Começou uma guerra (Espadas de Ferro) para rechaçar o ataque e desmontar a organização terrorista Hamas. Uma guerra justa e "a mais civilizada das guerras", pois antes de atacar Israel avisava a população civil evacuar a área e só depois agia.


Israel permitia a Qatar transferir mensalmente 30 milhões de dólares e deixava 20 mil palestinos entrar no país para trabalhar, onde ganhavam 10 vezes mais do que em Gaza. Hamas utilizou o dinheiro para cavar uma rede de túneis (como na foto). debaixo do seu território todo e em material bélico. Não foi para melhorar a vida dos seus cidadãos.


Mas, o mundo logo após a virada e resposta firme de Israel, mudou de posição e muitos países começaram a criticar Israel, inclusive quem não conhece a realidade local, o presidente brasileiro Luís Inácio da Silva. (mais a respeito adiante). Israel entendeu que está só nesta guerra, mas dependia de certas munições dos EUA. A Inglaterra decretou embargo de material bélico e no final de semana o presidente Macron, também ordenou embargo.


A ONU que mantem a rede da UNRWA, onde também tem escolas, leciona o ódio aos judeus em geral e a Israel em particular. A ONU que não fincou o pé para visitar e talvez dar assistência aos 255 sequestrados, dos quais 1 ano depois ainda estão no cativeiro 101, entre vivos e mortos. Mas, o Secretário Geral da ONU, o português Antônio Guterres criticou várias vezes o Estado Judeu que foi atacado e não os terroristas da Hamas. Exemplo do envolvimento de funcionários da UNRWA com a Hamas, é o Fathi Sharif Al Amin, chairman do Sindicato dos professores da UNRWA no Líbano. Apesar disso foi também membro da liderança da organização terrorista Hamas no Exterior e elogiou o massacre de 7/10. Em março de 2024 foi suspenso da UNRWA e logo reintegrado. Na segunda (30) com boas informações Tsahal (EDI) conseguiu liquida-lo com outros terroristas.


A Hizballah começou a atacar Israel no dia 8 de outubro solidarizando-se com a Hamas. 0 Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant queria também contra atacar a Hizballah no Líbano, mas o primeiro ministro, Netanyahu foi contra. Será difícil imaginar como a guerra se desenrolaria se Israel atacasse a Hizballah e conseguiria os mesmos feitos que está conseguindo. Escrevo isto porque o pensamento geral é que o líder da Hamas, Sinwar queria incendiar o Oriente Médio e que os seus aliados se levantassem contra Israel. A Hizballah o fez e cerca de 80 mil israelenses deixaram suas casas no Norte. Mas, na Cisjordânia a Sahabak (antigo Shin Beth) conseguiu abortar tentativas de levante da Hamas na área. A Síria também se manteve por fora, bem como o Irã e os Houtis do Yemen. O Irã atacou Israel em 14 de abril, em represália a morte do Ismail Hanie em Teerã e na terça-feira (1) com 181 misseis demonstrando seu descontentamento pela morte do líder da Hizballah, Nasrallah.


Forças terrestres de comando já agiram sigilosamente 70 vezes nas últimas semanas no sul do Líbano, para abrir espaço quando as tropas israelenses entrariam para enfrentar a Hizballah. Eles descobriram vários túneis que chegavam as proximidades da fronteira e mais de 30 toneladas de explosivos que seriam utilizados pela Hizballah quando invadisse Israel.


Ao mesmo tempo, o excelente Serviço de Inteligência israelense (que falhou em 7/10/23), demonstrou sua habilidade frente a Hizballah. No Oriente Médio as ocorrências são muitas e rápidas. Quem se lembra que no dia 17/9 milhares de pagers explodiram ao mesmo tempo nas mãos de ativistas da Hamas. No dia seguinte centenas de ativistas são feridos quando seus aparelhos de comunicação explodiram. Na sexta-feira (27) Netanyahu discursa na ONU e na mesma noite a aviação israelense com informes do Serviço de Inteligência, lança 83 bombas de 1 tonelada cada no quartel general da Hizballah, no bairro de Dahiya, em Beirute, matando o arqui-inimigo de 32 anos, o líder da Hizballah, Hassan Nasrallah e outros comandantes da organização terrorista. Sua perda para Hizballah e para o Irã é enorme. Ele foi o "homem dos aiatolás do Irã", religioso xiita, carismático, profissional na matança e com experiência. Logo escolheram o seu substituto, Hashem Saffi a Din, que foi "destituído" do cargo dias depois numa outra explosão em Dahiya. Lá em Beirute também a Hizballah como a Hamas em Gaza, estabelece seu quartel general no meio de civis e esconde material bélico na casa de civis e ou simpatizantes, as vezes em túneis com 25 metros de profundidade. Por isso os ataques aéreos são feitos cirurgicamente, para não atingir civis não envolvidos. (na foto: manchete do jornal Israel Hayom com o título "Novo Oriente Médio", tal é a importância dada a Nasrallah).


Em muitos lugares no mundo árabe distribuíram doces pela alegria da morte de Nasrallah, na Síria e no Libano que sofreram da Hizballah. Israel nada tem contra o Líbano, mas este país foi 'sequestrado' pela Hizballah que montou um exército mais potente do que do país em si. Há mais de 2 anos o Líbano não tem presidente, que tem que ser cristão.


Na noite de segunda-feira para terça (1) tropas terrestres do EDI entraram no sul do Líbano, dois dias após ataque aéreo em Hudeida Iêmen. como represália aos misseis lançados pelos iemenitas contra Israel (a mando de Teerã) no sábado. Dezenas de aviões, inclusive de reabastecimento e Inteligência viajaram para longe, a 1.800 km para bombardear lugares estratégicos iemenitas.


Todas essas operações ainda não conseguiram deter a Hizballah de lançar cada dia cerca de 200 misseis contra cidades israelenses, inclusive Haifa.


A intenção das forças terrestres é "limpar" o sul do Líbano da presença nociva da Hizballah para que os habitantes do norte de Israel possam retornar a seus lares- que tem que ser reconstruídos- depois de 1 ano de ausência. Segundo o Washington Post, Israel informou o governo americano antes da entrada terrestre no Líbano. O terreno aí é bem complicado, pois há colinas e há florestas onde dá para se esconder. Desde o início da operação terrestre no Líbano já caíram 10 soldados do EDI. (tanquistas aguardando entrar no Líbano). O prolongado fim de semana devido ao ano novo judaica foi de especulação quando e como Israel revidará ao ataque de 181 misseis do Irã. A maioria dos misseis eram balísticos e Israel é salva devido a sua defesa antiaérea. Esta é constituída pelo 'Flecha', para longa distância, o Estilingue de David para distancias médias e a Cúpula de Ferro para distâncias curtas. O candidato a presidência dos EUA, Trump diz que Israel tem que atacar os sites da fabricação de bombas atômicas do Irã. O pedido do presidente francês de boicote de armas para Israel (5) não lhe aumentará prestigio no Líbano, que já foi território da França.


Israel tem que lidar ao mesmo tempo com a Hamas em Gaza e libertar do cativeiro os 101 reféns vivos e mortos, apesar de não ter notícias do Sinwar há cerca de 1 mês. Não podemos esquece-los.


Hoje é um dia triste, muito triste em Israel. Todos choram o ocorrido em 7 de outubro. Israel foi apanhado de surpresa e ninguém veio ajudar. O povo sozinho se empenhou e foi a luta até o exército se organizar e acabar o avanço e a matança da organização terrorista Hamas no território israelense. Atualmente, Israel continua a guerra na Faixa de Gaza e também contra a organização terrorista Hizballah. Tem também que lidar com os Houtis no Iêmen e principalmente com a cúpula religiosa xiita do Irã. Que religião prega a guerra? Isto nos leva a pensar de que Israel tem que se apoiar no seu próprio povo.

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