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Luciano Ariel Gomes

Lembra-te


זכור את אשר-עשה לך עמלק [...]


Lembra-te do que Amaleq fez a ti [...]


Na última segunda-feira, 7 de outubro de 2024, nos reunimos como comunidade para lembrar. Lembramo-nos dos ataques perpetrados pelo grupo terrorista e assassino Hamas contra pessoas que levavam suas vidas em paz. Lembramo-nos dos que foram assassinados e lembramos dos reféns. Pessoas de diversas idades e etnias que se encontravam quer num festival de música, nos seus lares, nas ruas, enfim pessoas que buscavam a alegria do dia, Simchat Torah (Alegria da Torah). Os alvos eram pessoas de todas as idades, e por isso mesmo, não foram poupados os idosos, não foram poupados as crianças pequenas, sequer foram poupados  os bebês. Sabemos quais crimes foram praticados e não podemos, de forma alguma, esquecer. 


Não obstante, apesar de várias etnias terem sofrido os ataques, o foram porque o Estado de Israel atrai pessoas de todo o mundo. Judeus e não-judeus. O alvo dos ataques eram judeus, e sabemos disso. Também o sabe, o mundo. Por isso não podemos, de forma alguma, esquecer. 


A Torah nos traz a Mitzvah de lembrar-nos do que nos fez Amaleq (Deut. 25:17a). Amaleq, o inimigo histórico de Israel, tem se manifestado de formas diferentes ao longo de nossa existência. Manifestou-se na expulsão dos judeus da Terra de Israel, manifestou-se nas Cruzadas, nos diversos pogroms na Europa e em outras partes do mundo, durante a Inquisição Espanhola-Portuguesa, durante a Shoah. 


Atualmente, Amaleq se manifesta em várias frentes. O antisemitismo, o Amaleq em sua essência mais óbvia, está em todo o lugar. Não mais com a desculpa de serem contra os sionistas, ou o Governo de Israel, mas em todos os lugares, nós judeus precisamos nos proteger, e precisamos lutar com as armas que temos. Com a defesa do direito de existir do Estado de Israel. Com a defesa do direito de sermos judeus. Por isso, o que fizemos foi uma Mitzvah das mais importantes. A Mitzvah da nossa sobrevivência. 


“Lembra-te do que Amaleq fez a ti”. Não podemos, de forma alguma, esquecer.


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