Até meados dos anos 1980, existirem algumas correntes ortodoxas judaicas que não acreditavam na história de Purim, porque ela não estava na Torá, e sim num "rolo" (meguilá) à parte. Já há décadas que todos acreditam. Curiosamente, até a revolução iraniana de 1979, pouco se sabia da existência do túmulo, na cidade de Hamadan, local tradicional de peregrinação dos judeus iranianos... por 2.500 anos, pelo menos.
O impacto da vitória dos judeus contra o império persa, mesmo que não tenham tomado posse do império, foi tão contundente que nenhum líder persa anterior ao islã e posterior ao islã, danificou ou removeu os túmulos. Pelo contrário, o "estado" persa e iraniano, implementou dezenas de reformas de conservação e ampliação do local.
Existe um erro grave difundido na Internet: túmulo, onde "os judeus acreditam"... Não! O túmulo foi preservado pelos governantes persas e muçulmanos. Eles é que nos garantem que os túmulos são verdadeiros. Inclusive o guardião do túmulo é muçulmano e funcionário público.
A porta de pedra é um dos poucos elementos originais de 2.500 anos atrás e possuía uma curiosa e exclusiva tranca que só podia ser acionada por dentro. Ou seja, o guardião do túmulo vivia dentro da estrutura. Hoje, não mais. A tranca deixou de funcionar há séculos e foi alterada para ser aberta por fora, retida por cadeados, desde que cadeados foram inventados. A arquitetura atual é a configuração do século 17, reformada.
A primeira referência ao local é encontrada nos textos de Benjamin of Tudela do século 11. Ele esteve lá e disse que a cidade tinha 50.000 judeus e defronte ao túmulo existia uma sinagoga. Em 1850, J. J. Benjamin visitou a cidade e escreveu que existiam 500 famílias judias e três sinagogas.

Fonte: https://www.likudbrasil.org/
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