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Parashat Behaalptechá

SEFER BAMIDBAR NÚMEROS 

 

VAMOS  ACENDER AS LUZES!


A leitura da Torá permite conhecer a história do povo judeu, bem como as leis e instruções que constituem o alicerce de sua vida.


No deserto, o precioso presente já havia sido entregue: Moshe recebera a Torá. O Mishkan estava construído, e o líder, dia após dia, transmitia as leis ao povo.

Alguns episódios ocorreram enquanto a "viagem" com destino à Terra Prometida não se iniciava:


O Cohen Gadol, Aharon, foi designado por Hashem para acender a Menorá, o candelabro de sete braços.


A ordem divina para os homens da Tribo Levi, para serem os responsáveis pelo Tabernáculo;

a celebração de Pessach;

a nuvem que pairava sobre o Mishkan;

a formação de um Conselho constituído por setenta  anciãos  sábios de Israel;

Itro, o sogro de Moshe, retorna a Mídiã;

Miriam, irmã de Moshe, é  acometida de lepra.


Os eventos mencionados anteriormente são marcos significativos no trajeto e nas tribulações do Povo Judeu em sua jornada em direção à Terra Prometida. Esses episódios estão imbuídos de simbolismo, moldando para sempre a identidade e a prática religiosa judaica.


A Menorá é um poderoso símbolo no judaísmo, uma peça de ouro no Tabernáculo, cujo acendimento diário representa a luz da Torá, a fonte primordial de sabedoria e orientação espiritual.


Os levitas eram incumbidos da importante responsabilidade de zelar pelo Mishkan e seus artefatos sagrados. A partir dos vinte e cinco anos de idade, passavam por um rigoroso processo de purificação e treinamento. É relevante ressaltar que, diferentemente das outras tribos em Canaã, os levitas não receberam terras como herança, sendo suas atribuições diretamente ligadas aos serviços no Mishkan e, mais tarde, no Beit Hamikdash em Jerusalém.


Hashem ordenou que a celebração de Pessach ocorresse no segundo ano após a saída do Egito. Durante oito dias, o povo comemorava sua liberdade, enquanto também recordava os tempos difíceis da escravidão, simbolizados pelos alimentos sem fermento, representando a saída apressada, e pelas ervas amargas. Nesse período, o povo estava acampado nas proximidades do Monte Sinai.


A criação do Conselho dos Anciãos de Israel visava auxiliar Moshe diante das frequentes rebeliões que surgiam. É importante ressaltar que Adonai exigiu que todos os membros desse conselho fossem judeus, pois, durante a libertação dos escravos, muitos homens de outros povos se uniram àqueles que escaparam do domínio do Faraó.


Miriam, que sempre cuidou e apoiou Moshe, adoeceu, e seu irmão intercedeu por sua recuperação, resultando na cura concedida por Hashem. Assim, a jornada em direção a Canaã teve início, com uma nuvem divina guiando o povo, indicando as paradas e o reinício da caminhada.


Shabat Shalom


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