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Parashat Lech Lechá (Vá por si mesmo)

(Bereshit 12:1 – 17:27 - Haftará: Isaías 40:27-41:16)

A porção desta semana começa com o Eterno ordenando a Abrão (este era o seu nome antes de fazer um pacto com o Eterno). O Eterno prometeu fazer a partir dele uma descendência de uma grande nação, fazendo promessas de bençãos, proteção da maldição para os que o amaldiçoassem, além de ele ser o pai de todas as nações da terra. Abrão tinha 75 anos na saída de Haran com Lot. Abrão teve que deixar sua parentela. Abrão tomou Sarai (seu nome era assim antes) como esposa, e foi com ela e seu sobrinho Lot para a terra de Canaã (terra de Israel antes) como lhe ordenara o Eterno. Abrão edificou um altar ao Eterno. A terra sofreu uma verdadeira escassez. Então eles tiveram que voltar temporariamente ao Egito quando os egípcios capturaram Sara que fora identificada como irmã de Abrão.


Ela foi levada ao Rei, mas o Eterno atingiu a sua família com uma praga para libertá-la. Então eles voltaram para Canaã. Lot escolhe terras férteis de Sodoma, separando-se de Abrão. Entretanto, Lot é capturado em meio a uma guerra entre reis. Então Abrão, milagrosamente, consegue resgatar Lot.


O Eterno sela o pacto de “Bein HaBetarim”, reafirmando a promessa da descendência e da possessão da terra de Israel. O Eterno declara a Abrão que seus descendentes seriam escravos em outra terra por 400 anos e que, em seguida seriam libertos com grandes riquezas para herdarem a terra prometida.


Sarai era estéril e dá sua serva Hagar a Abrão (86 anos) como esposa e nasce Ishmael. Treze anos depois o Eterno muda o nome de Abrão para Abraão (pai de multidões) e Sarai para Sara (princesa).


O pacto é selado pela circuncisão aos 99 anos e Abraão o fez em si próprio e aos seus descendentes com pedra lascada como ordenara o Eterno. O Eterno abençoou Sara e Abraão(Avraham) com um filho Isaaque (Itzchak) – estabelecendo uma aliança eterna a toda sua descendência.


Estamos preparados para tomarmos decisões que mudarão nossas vidas?


Ao longo da história de nosso povo, tivemos que tomar várias decisões. Pensamos, calculamos, meditamos, duvidamos, mas, no final, acreditamos até no que parecia ser impossível de acontecer. E é assim que a história do nosso povo começou há 4000 anos. Um homem determinado tomou decisões importantes e isto fez com que o nosso povo brotasse a partir de pequenas e grandes atitudes. Avraham Avinu abandonou costumes que desagradam ao Eterno, mas que era senso comum tais atitudes entre os homens que eram politeístas. Avraham abdicou de mordomias, para seguir ao D’s único, o D’s de Israel. E ele deu um passo ao desconhecido, ao que parecia ser inacreditável. Nosso patriarca maior teve atitudes de coragem. Suas atitudes nos deram uma valiosa herança de bons ensinamentos, honra e justiça…


E a Torá é nosso guia maior promovendo aos nossos corações a convicção de que não estamos só. Que o Eterno nos guarda até hoje como a promessa que foi feita ao nosso patriarca Avraham e a nossa matriarca Sara. Estamos passando por um momento muito delicado, com grandes tensões: amigos, parentes e o nosso povo, em geral, estão em grande perigo em Israel. Devemos intensificar nossas orações, inclusive em comunidade. Não importa se somos religiosos ou não, observantes ou não. Não podemos esquecer que a nossa verdadeira proteção vem do Eterno. Não são as armas que temos senão não venceríamos a Guerra dos Seis Dias (história recente e comprovada) ou a revolta dos Macabeus contra os gregos-assírios. Lembremos que no deserto tínhamos a sombra das nuvens nos protegendo do calor durante o dia e a coluna de fogo à noite do frio; em Pessach ficamos livres das pragas de Mitzraim, a abertura do Mar Vermelho (no momento em que ocorreu); que sobrevivemos ao nazismo e à Inquisião etc. O nosso povo é forte, mas mais fortes estaremos se estivermos cada vez mais unidos todas as vezes que tentarem nos destruir… Que o Eterno nos proteja e nos guarde sempre...

Shabat Shalom Umevorach


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