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Foto do escritorMauro Brachmans

Parashat Shemeni

Oitavo (Dia)


Após 7 dias nos quais Arão e seus filhos permaneceram em frente à entrada do Mishkan, eis que no oitavo dia Moisés os orienta a fazer ofertas de elevação e expiação de pecados.

Porém, dois de seus filhos – Nadab e Abihú, oferecem um “fogo estranho”. O que seria esse “fogo estranho”? Algo que não foi determinado pelo Eterno. Por isso, um fogo saiu de diante do Eterno e lhes consumiu naquele instante. O Midrash ensina que um fogo vindo do céu queimaria os animais sacrificados e eles não acreditaram ou não conseguiram esperar por isso e se precipitaram.


Arão, ainda que tomado pela dor dessa perda trágica no dia da inauguração do Mishkan, calou-se. Não reclamou, não maldisse, apenas permaneceu em respeitoso silêncio. E foi abençoado por isso.


O Eterno advertiu sobre não beberem vinho antes de entrar no Mishkan. Acredita-se que foi por esse motivo que Nadab e Abihú cometeram o terrível erro pelo qual perderam a vida.


E, em seguida, Moisés discorre sobre todos os animais que poderiam ou não ser consumidos. Nossos sábios ensinam que o autocontrole nos diferencia e que o objetivo do Eterno foi e é o nosso refinamento espiritual, caminho para a evolução a que todos almejamos. Em nosso íntimo, sabemos o que nos faz bem e o que nos faz mal. Fazer escolhas certas frequentemente nos leva a lutar contra nossos instintos e desejos mais primitivos. Que a cada novo dia o Eterno nos ilumine e fortaleça para que façamos as melhores escolhas - para o nosso próprio bem e o do mundo.


Shabat Shalom!



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