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Foto do escritorMauro Brachmans

Parashat Vaerá

(E Apareci)


British Museum, Public domain, via Wikimedia Commons


Nesta Parashá o Eterno fala a Moisés e ordena que vá, juntamente com Arão, ao Faraó e diga que liberte os filhos de Israel da escravidão no Egito. Alerta que o coração do Faraó se endureceria e ele não permitiria, apesar de sucessivos e duros golpes com que os egípcios seriam afligidos, caso essa determinação não fosse atendida.


Enquanto isso, o povo hebreu era castigado mais e mais e reclamava a Moisés, a quem julgavam responsável. Não vislumbravam a promessa de liberdade, que lhes parecia inacessível. Queriam apenas uma carga menor de trabalho.


Advêm, então, as sete primeiras pragas, uma após a outra: as águas do Nilo se convertem em sangue; rãs (ou crocodilos, segundo algumas interpretações) sobem do Nilo e infestam toda a terra; piolhos; animais ferozes; peste; sarna; e chuva de pedras (granizo). Essas pragas impuseram dor cada vez maior a todo o povo, mas nada alcançava os hebreus. Nossos sábios sustentam que cada praga representava um tipo similar de humilhação imposta pelos egípcios ao nosso povo. Assim é a justiça divina: a cada ação, uma consequência correlata.


O Faraó sentia o peso de cada uma delas e, por breves momentos, prometia concordar, mas voltava atrás tão logo o sofrimento cessasse. Esse comportamento diz muito de todos nós. Quantas vezes nos voltamos a Deus nos dias de angústia e d’Ele nos afastamos assim que nos sentimos aliviados? Somos imediatistas e frequentemente alheios aos problemas de quem está ao nosso redor, se não nos sentimos pessoalmente atingidos por suas aflições...


Mas a vida sempre nos relembra que o que advém a um, pode advir a todos e a qualquer um de nós. Fazemos parte de um mesmo mundo e a humildade, o respeito e a solidariedade nos fortalecem como indivíduos e como povo. Pensemos nisso!


Shabat Shalom!


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