(Bereshit 18: 1 - 22:24)
Vayerá (ראָיֵַּו—hebraico para "e Ele apareceu", a primeira palavra na parashá) é a quarta porção semanal da Torá. A parashá conta as histórias dos três visitantes de Abravaham Avinu, a barganha de Abravham com D’us sobre Sodoma e Gomorra, os dois visitantes de Lot, a fuga de Lot e os Anjos que os visitam, a destruição de Sodoma e Gomorra, como as filhas de Ló engravidaram de seu pai, como Abraão mais uma vez fez sua esposa Sara passar por sua irmã, o nascimento de Isaque, a expulsão de Agar, disputas sobre poços e o atamento de Yitzhak(ידהָ קֵ עֲהָ , a Akedah), uma das mais conhecidas histórias Bíblica.
Este é um dos mais difíceis acontecimentos da Torah: o sacrífico de Yitzhak, conhecido como Akedah, o “atamento” de Isaac. D'us ordena que Ele tome seu único filho e o leve à Terra de Moriá e ofereça-o em uma das montanhas. Esse local situa-se onde mais tarde seria o monte do Templo. Contrastando com o evento de Sodoma e Gomorra, aqui Avraham não contesta. Sente-se impotente? Confia em alguma reviravolta? Não se sente à vontade para uma demanda pessoal?
Ele prepara tudo e com Yitzhak, Eliezer e outros servos partem. Ao final de três dias de viagem, chegam ao local, e uma das poucas vezes que ouvimos diretamente a voz do silencioso Yitzchak, esse pergunta ao seu pai onde está o sacrifício. Avraham responde que D'us providenciará. À montanha sobem apenas pai e filho, e como ordenado, Avraham prepara tudo, mas no momento final, um anjo de Deus chamou-o do céu e impede o sacríficio, e Avraham ao levantar seus olhos, nota que havia um carneiro preso pelo chifre nos arbustos. Avraham pegou o carneiro e ofereceu-o como oferta no lugar de seu filho. Em homenagem a esse carneiro, usamos o Shofar. D'us promete que seus descendentes serão numerosos " como as estrelas do céu e como a areia" e que "todas as nações da terra se abençoarão por meio de sua semente”. Então Avraham, Yitzchak e os servos voltaram para Be'er Sheva. A Akedah, seria o teste supremo entre os 10 grandes testes que Avraham foi submetido. Mas por que o D'us Onisciente precisaria testar alguém? Outros comentaristas apontam em outra direção, o Grande Teste é na verdade uma grande lição: um D'us Único e Vivo, demonstra que abomina sacrifícios humanos, inaugurando assim, uma religião ética de respeito à Vida e que demanda integridade pessoal.
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