A Parashá Vayigash (וַיִּגַּשׁ) é a quinta porção semanal da Torá (Gênesis 37:1-40:23) e Haftará (Ezequiel 37:15-28)
Rashi e Ramban
- José e a Revelação de sua Identidade*
Rashi (1040-1105): "José revelou sua identidade aos irmãos, demonstrando que a Providência Divina o havia guiado até aquele momento" (Gênesis 45:1-4). Rashi enfatiza a fé inabalável de José na vontade divina.
Ramban (1194-1270): "A revelação de José simboliza a redenção futura do povo judeu, quando o Eterno revelará Sua glória ao mundo" (Gênesis 45:1-4). Ramban destaca o significado messiânico do episódio.
- O Perdão e a Reconciliação
Rashi: "José perdoou seus irmãos, demonstrando compaixão e misericórdia, como Abraão" (Gênesis 45:5-15). Rashi ressalta a importância da misericórdia.
Ramban: "A reconciliação entre José e seus irmãos ensina que o perdão é essencial para a união familiar e comunitária" (Gênesis 45:5-15). Ramban destaca a importância da reconciliação.
As Mensagens Principais desta porção são: fé e confiança na providência Divina; importância do perdão e reconciliação; e redenção e esperança messiânica.
A Parashá Vayigash conta a história de José e seus irmãos:
a) José e os irmãos: José, agora governador do Egito, confronta seus irmãos, que vieram buscar comida (Gênesis 37:1-17).
b) Benjamim e a taça: José acusa Benjamim de roubo, levando Jacó a se preocupar (Gênesis 37:18-36).
c) Revelação de José: José revela sua identidade aos irmãos, perdoando-os e convidando-os a se estabelecer no Egito (Gênesis 45:1-15).
d) Jacó no Egito: Jacó e sua família se mudam para o Egito, onde são bem recebidos (Gênesis 46:1-34).
e) José e Faraó: José ajuda Faraó a administrar o Egito durante a fome (Gênesis 47:1-31).
Portanto, os pontos principais são:
1. Perdão e reconciliação.
2. Fé e confiança na Providência Divina.
3. Importância da família e comunidade.
4. Redenção e esperança messiânica.
Que esta porção nos inspire a entender o que é a relação entre nós e H’Shem e qual a nossa missão no mundo como judeus de acordo com a Torá e não somente através de nossas convicções ainda que tenhamos livre arbítrio. Esta parashá também nos ensina a refletir sobre como podemos viver em comunidade, deixando as diferenças de lado e que a iniciativa deve sempre partir de cada um de nós e não esperar do outro.